A Reforma Tributária, prevista na Emenda Constitucional nº 132/2023, já começou a redesenhar o sistema fiscal brasileiro. As mudanças entram em vigor de forma escalonada, porém é importante esclarecer que em 2025 os impactos estão relacionados à preparação, estudo tributário e adequação das empresas para as significativas alterações que estão por vir e não à cobrança direta dos novos tributos.
Em 2026, a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) entram em fase de testes, com alíquotas simbólicas aplicadas em paralelo aos tributos atuais. A cobrança com alíquotas efetivas começará em 2027, ainda em convivência com PIS, Cofins, ICMS e ISS, seguindo um cronograma de transição gradual até 2033, quando o novo sistema estará totalmente implementado.
O momento é de ajuste, planejamento e revisão fiscal, e contar com parceiros especializados é o primeiro passo para transformar essas mudanças em oportunidades – evitando riscos operacionais, perda de benefícios e falta de competitividade.
Um novo sistema tributário em construção
O modelo atual, com tributos como PIS, Cofins, ICMS e ISS, será progressivamente substituído por:
- CBS – Contribuição sobre Bens e Serviços (federal);
- IBS – Imposto sobre Bens e Serviços (estadual e municipal); e
- IS – Imposto Seletivo (sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente).
Essa mudança não se resume a “trocar códigos” em notas fiscais. Ela exige revisão completa do enquadramento tributário e das rotinas fiscais e contábeis, afetando preços, margens, créditos tributários, fluxo de caixa e até a estrutura societária de grupos empresariais.
O que sua empresa precisa começar a fazer?
Especialmente para empresas com múltiplos CNPJs, filiais, regimes especiais ou que participam de licitações, a transição será complexa.
Entre as ações urgentes estão:
- Revisão do regime tributário atual – avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real continuará sendo vantajoso.
- Diagnóstico fiscal completo – mapear obrigações acessórias, riscos ocultos e créditos tributários a recuperar.
- Planejamento da transição – entender cada fase do cronograma da reforma e seus impactos operacionais.
- Adequação de documentos, cadastros e contratos – atualizar termos e práticas para o novo sistema tributário.
Essas etapas são estratégicas para empresas que dependem de certidões negativas, possuem imóveis, atuam em mais de um estado ou planejam reestruturação societária.
A hora de agir é agora
Antecipar-se é vantagem competitiva e esperar pela implementação total significa correr o risco de entrar em 2026/2027 com um modelo fiscal defasado, mais caro e menos eficiente. O ideal é iniciar desde já um processo de análise e preparação, com base nas diretrizes já conhecidas e nas fases previstas para os próximos anos.
Parceiros certos fazem toda a diferença
Neste momento de transformação, ter suporte técnico qualificado garante segurança nas decisões e eficiência na adaptação.
A interpretação correta da nova legislação e gestão estratégica das obrigações fiscais podem transformar a reforma tributária de um desafio em uma oportunidade.
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